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A Boneca de Kokoschka (2.ª Edição) de Afonso Cruz

É difícil resumir este livro pela teia que o mesmo contém. Um livro enigmático do início ao fim.Sendo constituído por três histórias diferentes, aparentemente distintas, vai-se, aos poucos, descobrindo novas peças e montando o puzzle. O ponto de união entre as três partes é a história de Oskar Kokoschoka que, por estar tão apaixonado por Alma Mahler, após ter sido abandonado pela mesma, decide construir uma boneca, em tamanho real, reproduzindo fielmente a sua amada. Passado o desgosto, acaba por deitar fora a referida boneca, que é, posteriormente, encontrada por outro homem que a vê como uma deusa. Contudo, embora haja, de facto, referência a uma boneca e ao pintor Kokoshchka, não são eles os fios condutores da ação e acabam por nem assumir particular relevância na mesma. A grande particularidade deste livro, na minha opinião, é a existência de várias histórias aparentemente distintas e que, em determinados momentos, se mesclam, se relacionam. Existe, inclusive, um pormenor de

Teias de aranha...

... é o que não falta por aqui!  Ando sempre de um lado para o outro. Deve haver pouca gente com um horário como o meu. Quando não tenho trabalho, arranjo. É incrível. E é fácil uma pessoa esquecer-se do resto assim. De tal forma está embrenhada nos compromissos...  Quando o cansaço vence, costumo pensar que tenho de abrandar. Digo várias vezes a quem me rodeia que "é só este ano". "No próximo vou acalmar" digo,  até para me convencer a mim mesma. Mas, não tenho conseguido dizer "não" quando me pedem algo. Não consigo ficar quieta em casa a pensar que poderia estar a ajudar esta ou aquela criança, mesmo sendo sábado ou domingo. Mas sei que tenho de começar a pensar mais em mim. Tentar arranjar um hobbie qualquer. Para bem da minha sanidade mental...

Loop

Como comigo nada é normal no toca a relações amorosas, agora fui arranjar um moço que mora noutro país. Foi meu vizinho durante uns quinze anos e, agora que emigrou, é que nos aproximámos. Qual a probabilidade disto acontecer? Comigo, toda! É incrível esta minha capacidade de atrair situações complicadas. É um dom! É certo que, hoje em dia, é relativamente simples movermo-nos por todo o mundo, no entanto, isso é sempre sinónimo de gastar dinheiro. Limita bastante uma vez que, se nos conseguimos encontrar uma vez por mês, já é ótimo.  Ainda estamos na fase relação platónica e já está a ser tão diferente de tudo o que já vivi. Irei, daqui a uns dias, até lá e já não consigo pensar noutra coisa. Imagino-me a chegar ao aeroporto e a ter aquele momento romântico de filme em que, no meio da multidão que espera a chegada do avião, ele se destaca e tudo o que está à volta desaparece. O  meu coração fica a mil só de pensar nisso. Esta imagem, em loop , não desaparece da minha cabeça nem po

Bom ano novo...

...a todos aqueles que, como eu, iniciam o ano em setembro, depois das merecidas férias de verão. Vamos a isto! Aproveitar enquanto nos sentimos motivados, com energia redobrada e vontade de sermos produtivos já que, pelo menos no meu caso, é estado para durar uma semaninha e uns dias :p

Tempo

O tempo é um conceito extremamente estranho. Tanto passa a ritmo de caracol ou de um velhinho de andarilho, como à velocidade da luz. No meu caso, costuma ser esta última opção, tal a quantidade de compromissos que tento enfiar no mesmo dia. Isto tudo para dizer que não sei como é possível não me ter apercebido do tempo que já passou desde a última vez que iniciei sessão aqui no blogue. Podia ser pior.  Até daqui a cinco meses! :p

Contagem decrescente

Faltam uns míseros quatro dias (são os que custam mais porque parece que o tempo não passa) para ir de férias. Não vou para lado nenhum, ficarei por casa. No entanto, vão saber-me pela vida. Tenho andado com um horário de trabalho completamente esquizofrénico. Tanto que, a maior parte das vezes, nem sei em que dia estou. Trabalhar todos os dias, sábados e domingos incluídos, dá nisso. É uma opção pessoal, aliada à falta de capacidade de dizer "não" às propostas que vão surgindo e aos olhos de gato das botas que fazem para me convencer, mas, quando chega este momento de pausa, é a sério. É para hibernar!  Só não faço risquinhos na parede à presidiário porque tenho uma casinha nova super amorosa que não quero estragar com isso :p

Dias bons

Apesar deste tempo manhoso que me costuma deixar super mal humorada, ando feliz. Têm sido dias bons, de descoberta e de início de uma nova relação. Realmente, acho que há poucas coisas que nos fazem levitar como o início das relações. Tudo é perfeito, tudo faz sentido, tudo é viciante. O problema é manter isso nos tempos seguintes, mas não quero pensar nisso agora. Quero deixar-me levar. Sentir.